domingo, 7 de novembro de 2010

Pois é, já sou maratonista... :-)


Sim porque hoje cumpri a mítica distância em 3 h 35 m - e uns pózinhos - na bela cidade do Porto. E no final ainda tinha forças para um sprint se necessário fosse mas... não foi. :-)
O treino que fiz nos últimos meses, a par com a estratégia de uma corrida realizada de trás para a frente, resultaram plenamente. No entanto o meu segundo objectivo para a maratona não foi conseguido: realizar a prova em menos de 3h e 30 m. Provavelmente será o objectivo primordial para a 8ª Maratona do Porto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A minha primeira maratona: Porto 2010


Está tudo pronto para a minha primeira Maratona. Depois de alguns meses de preparação física e psicológica está-se a aproximar o grande dia. Tenho a certeza que tudo vai correr bem: estou a planear acabar entre as 3. 15h e as 3.30h.
Este é o "Kit" do atleta com o dorsal 399, aquele que vai dar luta aos Quenianos :-) quanto mais não seja nos primeiros metros....
Faz juz às cores do principal clube da cidade invicta embora não seja esse o clube do meu coração ;-).
Até domingo.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Maratona do Porto


Tá decidido. Vou preparar-me para a Maratona do Porto.
Não vou deixar os Quenianos correr sem adversários à altura ...
;-)

domingo, 13 de junho de 2010

Indo eu, indo eu a caminho de Viseu!


Hoje participei no 2º Grande Prémio de Atletismo, com cerca de 10.800m, patrocinado pelas Juntas de Freguesia de Campo e Lordosa na zona de Viseu. Uma prova popular muito bem conseguida. Desde já os meus parabéns à organização. A corrida começou pelas 11 horas. Houve abastecimentos de água sensivelmente de 2 em 2 km. Grupos de jovens dispuseram-se a distribuir água aos atletas e a indicar correctamente o trajecto que, já por si, estava devidamente sinalizado. No final houve um almoço muito bem servido no Instituto Politécnico Jean Piaget. Apenas uma coisa me entristeceu: a organização lamentou a dificuldade em arranjar patrocinios. A crise chega a todos, de modo que o 3º Grande Prémio poderá estar em risco de se realizar. Se isso chegar a acontecer será uma pena pela disponibilidade e simpatia da organização. Mas vamos ser positivos e dizer: "não há 2 sem 3" e para o ano lá estaremos. Antes, no entanto, visitaremos novamente a região para realizar a 30ª Meia Maratona Internacional de Viseu dia 12 de Setembro para assim homenagearmos estas gentes beirãs que tão bem sabem receber.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Afinal houve água à fartazana na 5ª M. M. do Douro



Afinal houve abastecimentos na meia maratona do Douro. As provas continuam hoje bem visiveis mas só nos primeiros 10km da corrida :-))
Não caberia ainda - e também - à organização da corrida proporcionar a limpeza dos espaços que ajudaram a sujar? Ainda me passou pela cabeça que o não fornecimento de abastecimentos na segunda metade da prova fosse para poupar no trabalho de limpeza. Parece que afinal me enganei redondamente...! :-))


terça-feira, 25 de maio de 2010

Meia Maratona do Douro. O antes e o depois...

O antes. Logo de manhãzinha, ainda com cara de sono e armado em atleta para a grande prova.











O depois. Estafadinho, estafadinho... e desidratadinho... ;-)













Fiz o meu pior tempo em meia-maratona: 1:38:12 segundo a (des)organização. No entanto na classificação que apareceu no site oficial da prova, no domingo à tarde ,tinha 1:36:11 e disputava os Veteranos I. Deram-me mais uns anitos... Cá para mim a classificação foi feita mais ou menos a olhómetro... Mas no meu caso não foi de certeza pela aparência! :-)

domingo, 23 de maio de 2010

A organização não meteu água ;-)


É verdade. Não meteram água. A organização da bonita prova do Douro, mais uma vez, esqueceu-se de "meter água" entre os 12 e os 20 kms. Já é pelo menos a segunda vez que isto acontece. Há dois anos sucedeu a mesma coisa - no ano passado não sei, porque não pude participar - por isso deveriam ter aprendido com esse desacerto. Valeu, na altura, que a temperatura estava sensivelmente mais baixa e os valorosos atletas até aguentaram e terminaram sem muitas sequelas. Hoje foi mau. Houve quem desmaiasse por desidratação . É bom que para o próximo ano a organização não se esqueça de "meter água".

É, sem dúvida, uma prova para repetir pela sua beleza, mas nunca pela organização. Esta tem ainda algumas arestas para limar. Algumas bem vivas.

Tenho pena de ter de escrever isto até porque sou da região e custa-me vê-la ficar com mau nome. No entanto estou certo que a organização do próximo evento irá rectificar o que de menos bom teve esta 5ª Meia Maratona. É que os verdadeiros homens do Douro - sim, aqueles que edificaram estes socalcos - nunca se dão por vencidos e pagam sempre... com juros. Por isso acredito que a 6ª Meia Maratona do Douro será um exemplo de organização.

sábado, 22 de maio de 2010

Meia Maratona do Douro


Amanhã, lá estarei a apreciar as belas paisagens do Douro e a correr por amor à camisola... :-)
Esta é, sem dúvida, uma das mais belas regiões do planeta.

domingo, 28 de março de 2010

Para a frente é que é caminho...

"Usa a capacidade que tens. A floresta ficaria silenciosa se só o melhor pássaro cantasse."
(Oscar Wilde)

segunda-feira, 22 de março de 2010

A genética não ajuda...




A genética não ajuda em nada !!!
A minha paixão pelo “running” já dura desde finais de 2007 mas não sou correspondido.
Digo isto pelo meu peso: 90 Kg que não há maneira de fazer baixar. Mesmo “malhando” certinho três vezes por semana… Com treinos onde queimo 700 a 800 Kcal em cada um!!!
Talvez devesse ir para o lançamento do peso e desistir das corridas longas pois, com 90kg, realmente não fui feito para elas. Com sorte talvez ainda fosse a tempo de encontrar e competir com aquele que, nos Jogos Olímpicos, referiu: “de manhã, só se está bem é na caminha…!”

O problema é que, além de pesado, sou teimoso…

sábado, 20 de março de 2010

Depois da tempestade vem a bonança!

Para a prima Cristina com a certeza de que tudo irá correr bem e o desejo de uma rápida recuperação, porque virão aí muitos "Beautiful Day"(s)


sexta-feira, 19 de março de 2010

Simplesmente... Magnificent...

...em que penso enquanto corro?



“...Perguntam-me muitas vezes em que penso enquanto corro. Regra geral, as pessoas que fazem esta pergunta nunca participaram em corridas de fundo. A pergunta dá-me sempre pano para mangas. Vendo bem, em que penso eu, exactamente, enquanto corro? Para dizer a verdade, não tenho a mínima ideia. Nos dias frios, devo pensar vagamente no frio que faz, e nos dias quentes, a mesma coisa, com a diferença, calculo, de os meus pensamentos incidirem sobre o calor. Quando me sinto triste, penso um bocadinho na tristeza. Quando estou contente, penso mais ou menos na felicidade. Também sou muitas vezes assaltado, como disse antes, por acontecimentos do passado, sem nenhuma ordem lógica e acontece, uma ou outra ocasião (muito raramente, confesso), encontrar uma pista que poderei vir a utilizar num romance. Na realidade, quando corro não costumo pensar em nada que mereça a pena ser referido. Corro, só isso. Corro no vazio. Dito de outro modo: corro para atingir 0 vazio. No entanto, há sempre um pensamento ou outro que acaba por se introduzir nesse vazio. O espírito humano não pode ser um vazio completo. As emoções dos homens não se revelam suficientemente fortes ou consistentes, ao ponto de alber­garem 0 vazio. Quero com isto dizer que os pensamentos e ideias que invadem o meu espírito enquanto corro permanecem subor­dinados a esse espaço oco. Na medida em que lhes falta conteúdo, mais não são do que pensamentos ao correr da pena que têm como eixo a natureza do próprio vazio. As coisas que me vêm a cabeça enquanto corro são como nuvens no céu. Nuvens das mais diferentes formas e de diferentes tamanhos, que vão e vêm enquanto o céu permanece o mesmo de sempre...”

Excerto do livro de Haruki Murakami (2009). Auto-retrato do escritor enquanto corredor de fundo. Casa das Letras

segunda-feira, 15 de março de 2010

QUEM MORRE...?

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu gurú.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
PABLO NERUDA